sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Rousseff... É ruim, hein?

No último dia 1º de janeiro, enquanto 90% do país estava de ressaca, Dilma Rousseff tomou posse como Presidente do Brasil – cargo também conhecido como “Síndico do maior cortiço do mundo”.




Para muitos, esse seria mais um motivo para beber ainda mais e continuar de ressaca durante os próximos quatro anos. Mas, de qualquer jeito, o que importa é que Dilma entrou para a história por ser a primeira integrante do sexo feminino a assumir o cargo – mesmo que ela não seja a coisa mais feminina do mundo, perdendo até para o Governador de Minas Gerais Antonio Anastasia, por exemplo.

Meu comportamento para com a cerimônia de posse foi o mesmo que geralmente tenho com todos os outros programas da TV aberta: já que não tem nada melhor, vai isso mesmo, pô! Ao contrário do Presidente “sainte” Luiz Inácio Lula da Silva, eu não tinha ingerido nenhuma bebida alcoólica nas horas anteriores, por isso não estava de ressaca e assim pude fazer algumas observações a respeito da cerimônia de posse, a saber:

1) Dilma, que já tem aquela cara de diretora de escola estadual em fim de carreira, foi escoltada pelos “DRAGÕES da Independência”, aqueles caras que ficam lá montados nos cavalos brancos. Piada mais pronta do que essa, só um gay que nasce na cidade de Aquidauana.

2) Além disso, o carro de Dilma foi cercado por quatro seguranças mulheres – ou seja, automaticamente, essas seguranças também estavam sendo escoltadas pelos tais “Dragões da Independência”. É muita sacanagem com as moças, né?

3) Se não bastasse, Dilma ainda seria saudada por uma salva de tiros de CANHÃO! Até dá pra pensar que foi tudo de propósito, né?

4) Aí surgiu a grande estrela da festa: Marcela Temer, esposa do vice Michel Temer, que apareceu sendo uma espécie de anti-Dilma: jovem, bonita, talvez honesta (sem nenhuma amiga chamada Erenice), e esperta - claro, a julgar pelo casamento. A única incoerência: a residência do vice-presidente, onde ela morará, se chama Palácio do JABURU, em referência a uma simpática ave do Pantanal (que, aliás, é uma bela imagem de Brasília – um pântano, cheio de lama). Mas também, depois de “Dragões da Independência” e os canhões, seria demais até para a Dilma.

5) Depois da posse, Dilma ficou praticamente afastada das câmeras por mais de duas semanas, sem dar nem mesmo uma entrevista. Só reapareceu quando houve as enchentes em SP e RJ, quando foi lá prometer mundos e fundos, como se ela já não estivesse há oito anos no Governo (afinal, ela não era o homem forte da gestão Lula? Homem, mulher, o que seja...).

Mas também, é compreensível. Se você, no dia mais importante da sua vida, a posse na Presidência da República, tivesse a cena roubada pela mulher do vice, você também não teria ânimo pra falar com ninguém. Ou, traduzindo para a realidade das meninas de Uberlândia: seria como se, na sua festa de 15 anos no Castelli Master, você visse a sua prima de Patos chamar atenção daquele menino, filho do vereador, ao invés de você.

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